sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

14_ a lancheira de um velvetiano

"Um Homem com fome não é um Homem Livre"_robert stevenson


sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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(ou "o Account é muita lamechas")

Devido às queixinhas de uma pessoa (não vou dizer
quem, mas não foi nenhum designer), deixamos aqui
uma foto dos designers vestidos com as suas melhores roupas.
Nós somos assim, Velvetianos de alma e coração,
não nos importamos de aguentar uma humilhação
pública pela equipa.























Para verem a desgraça completa visitem estes links:

http://www.elfyourself.com/?userid=08e584b1a9215522a4b5fe8G06121504
http://www.elfyourself.com/?userid=0122649f3e6f05a9fc5962aG06121508

(Copiem e colem numa nova janela. Não podemos ser nós a fazer tudo!!)

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

10 - Fechadura nova

































Os ladrões que se acautelem, pois as fechaduras da Velvet
foram trocadas por um especialista no assunto.
Ele está tão à vontade na cena que até faz o trabalhinho
de fato e sapatinho de sola!
Há pois é, não há mancha de óleo que se pegue a esta farpela!

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(ou "e assim se vê que até a morte gosta de humor negro")



















Augusto Pinochet (para os mais esquecidos deixamos as palavras-chave: Chile, ditadura, perseguição e Caravana da Morte) morreu no passado domingo, dia 10, nem mais nem menos que o Dia Internacional dos Direitos Humanos. E esta, hein? Até a morte gosta de nos surpreender com umas piadinhas, quem diria?

É por este motivo que sugiro que a partir de hoje se passe a dizer "Antes a morte que má piada" em vez do tradicional "Antes a morte que má sorte".

Ainda relativamente a este assunto, a D.Olinda deixa uma questão pertinente: "Ó menina, diga-me lá, isto quer dizer que agora a gente já não pode beber o fino com a gasosa Rical? É que se não, bou ter de dar um salto ali ao super para comprar a sagres chuppa, que senão o Joaquim ninguém o atura e depois logo à noite tenho festa e as minhas cruzes já não são o que eram... balha-me a Rainha Santa Isabel. qu'isto agora parece c'anda tudo contre mim. Diga-me lá se o homem não podia ter morrido só depois do Natal? Estes estrangeirismos só bêem dar cabo da nossa cóltura. O Governo já debia ter aprendido... ist'é tudo uma grande desgraça, é o que é! Os de Lisboa mudam tudo, dizem e osdepois desdizem e o povo que se entenda. A verdade é qu'isto do aeurio não beio facilitar nada a vida da gente."

Digam-nos de vossa justiça.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

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O que destrói a criatividade é o senso do ridículo - Confúcio


terça-feira, 5 de dezembro de 2006

7 - Pérolas da cultura lusitana (ou "Alguém sabe quem é que inventou esta treta")

É com muito prazer que abrimos mais um precedente intelectualmente estimulante na nossa Moleskine para dar a conhecer ao nosso vastíssimo rol de leitores as belezas da cultura portuguesa que (sabe-se lá porquê, não, a sério, porque será?) é cada vez mais ostracizada.
Uma das pérolas da sabedoria popular lusitana são os provérbios, essas frases que rimam e que muitas vezes significam algo de uma profundidade temerosa e que outras vezes (muitas mais) têm o interesse do programa do Manuel Luís Goucha às quartas-feiras de manhã.
Posto isto, pedimos aos nossos estimados leitores que nos acompanhem na análise de um provérbio tão insondável que se alguém tivesse tido a amabilidade de o citar a Camões o afamado poeta tinha deitado o manuscrito d"Os Lusíadas" borda fora, pois a sua capacidade de caracterizar o povo português é nula perante a afirmação extenuante que anda na boca (lado-a-lado do gargalo da "mine") de todos os grandes pensadores nacionais: "Quem ganha alguma coisa não perde coisa alguma"(sim, o provérbio é este). Na nossa opinião, um bom momento para declamar esta maravilha do mundo antigo ao poeta teria sido quando este ficou sem o olho direito, algo como: "Carissímo, vós perdestes um olho, mas não há stress, pois ganhastes la batalha - e depois a rematar - quem ganha alguma coisa não perde coisa alguma, tás a ver dread? E essa pala no olho fica-te fixe, a sério. Tá bué na onda dos Piratas das Caraíbas."
Quais Lusíadas, qual Memorial do Convento? A sabedoria popular é a génese da cultura (também há quem lhe chame cóltura) que realmente interessa.

Isto explica muita coisa. A sério.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

6 - Conversas casuais

Assim se passam os dias na Velvet, aqui fica a transcrição de uma pseudo-conversa de trabalho:
Account - Ao entalá-la ela morre.
Designer - É o que temos. Aquela medida é aquela medida, mas eu percebo o que estavas a dizer.

Eu pergunto, mas onde é que está a decência? Ao entalá-la ela morre? Mas isto diz-se a alguém? Balha-me Santa Bárbara! Cruzes canhoto. (Já não consigo fugir da D.Olinda que há em mim)